domingo, 22 de abril de 2012

Vaticinio 2 - Culé 0

Quando vivi em Espanha, numa conversa com um culé pouco ou nada irredutível disse:

No primeiro ano Mourinho não vai ganhar nada (pois enganei-me ganhou a taça do rei) e no segundo vai ganhar tudo!

Parece que a liga já está quase e ainda falta a segunda volta da Champions.

E deixo uma nota para esse mesmo culé e todos os outros que o seguiam na linha de pensamento:

De todas a coisas que o futebol tem há uma em particular que não mudou ao longo destes anos todos e é o simples facto de: "Ganha a equipa que marca mais golos!" ao que se deve acrescentar na baliza oposta, obviamente! 

Para o mesmo culé que me olhava de forma estranha com muito sarcasmo quando lhe dizia, desta vez sobre política e finanças:

Prepara-te que Espanha vai passar um mau bocado, porque os indicadores económicos e financeiros são bem piores que os portugueses!

Parece que não me enganei, e embora a procissão ainda vá no adro ( o Real Madrid ainda não ganhou a liga e Espanha ainda não chegou à miséria que atravessa Portugal), "ambos os dois" vão no bom caminho.

Deixo o genial texto sobre futebol para esclarecer os menos esclarecidos:

Faltou o quase...

Eu não gosto de futebol,nunca gostei e acho que com esta idade já não me nasce o amor ao chamado "desporto rei". pode ser o mais excitante dos desportos,o que mais multidões arrasta mas também é de certeza o que mais dissabores causa,mais brigas provoca e mais violência cria! ora aqui nesta zona da península o futebol ocupa bastante tempo nos noticiários o que a mim me leva a trocar imediatamente de canal porque prezo muito a minha sanidade mental. mas de vez em quando, meu esposo é acometido de um súbito interesse futebolístico e lá tenho de ouvir os comentários sempre altamente eloquentes das gentes futeboleiras. de todos os discursos recorrentes no mundo do futebol aquele que eu mais gosto é o dos perdedores que conseguem fazer ressaltar as suas qualidades e fazem-no tão bem que no final de tanta conversa quase nos convencem que eles é que ganharam. afirmações do género: "tivemos mais posse de bola","rematámos mais vezes à baliza adversária","tivemos pouca sorte" e o famosíssimo"a culpa foi do árbitro". ora eu que sempre fui aluna fraca a educação física ainda consegui aprender qualquer coisa. aprendi por exemplo que quando se joga futebol, para ganhar tem se marcar mais golos do que a equipa adversária. ou seja, ter mais posse de bola não dá pontos, rematar à baliza do adversário também não e a falta de sorte ainda não é desculpa para repetir jogos em dias em que os astros estão em posição mais favorável. no futebol ou se marca golo ou não se marca. o quase não vale nada,não se pode ir marcando por aproximação. não há meio termo num jogo, ou se ganha ou se perde. quase ganhar não vale de nada. e é assim em quase tudo na vida. imaginem as eleições para o governo. o partido que fica em segundo lugar não tem direito a governar uma vez por mês. ou na escola, por mais que os alunos insistam com os pais que um nove é quase um dez, a verdade é que um nove é um nove. com nove chumba-se e com dez passa-se. em muitas coisas na vida o quase não é suficiente.

domingo, 15 de abril de 2012

Dúvida do C

Será que com o novo acordo ortográfico Victor passa a escrever-se Vitor?

Lembrei-me desta porque o pediatra do meu filho chama-se Dr. Mário, mas eu chamo-lhe Dr. Victor, é para facilitar...

sábado, 7 de abril de 2012

O que era preciso


Fazendo um pouco de gajo de Alfama o que era preciso era que os amaricanos bombardeassem tudo o que é país muçulmano, começava-se em Marrocos e acabava-se, digamos... que no Chile.
Ora se eu fosse alfacinha e de alfama diria o seguinte:
O que era preciso era que no 25 de Abril deste ano se fizesse uma revolução a sério e não aquela “mariconada” de 1974! Aquilo de andaram a pôr cravos nas G3 não é de homem!? Por mim era fazer tudo de novo mas desta vez era aviá-los a todos, e pelo sim pelo não uma estaca de madeira no coração, uma bala de prata na cabeça, cabeça cortada com uma espada, e todas essas coisas para matar belisomes, omes múmias, imortais e zombies! Dá-me cá a impressão de que os seguidores do Salazar voltaram do sepulcro, ressuscitaram.
Limpava-se o sarampo a uns quantos e ódepois víamos quem é que tinha corage de andar a fazer aos portugueses o que estes últimos governos andaram a fazer!
Não sei se o que me choca mais é o que os governos fazem e fizeram ou o facto de continuarmos quietos e calados a fazer queixinhas nos cafés e nas conversas de esquina.
Eu por mim era uma revolução, mas a sério, sem cravos e com menos meiguice e depois logo se via se voltavam os mesmos dos costume a fazer o habitual!