sexta-feira, 4 de abril de 2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

De volta a Paris, ou lá perto


E depois de uma semana agitada na capital mais alta do mundo eis-me de volta a Paris, ou melhor dito aos arrabaldes de Paris, que é para não dar uma de gajo fino porque afinal até venho da Chamusca. Não me levem a mal os finos da Chamusca, mas apesar de tudo, aos 36 anos a "grandeza" não me subiu à cabeça e não vai subir porque não há grandeza nenhuma. 

Quanto mais tempo fico aqui menos gosto da França, dos franceses, e de tudo em geral. Não gosto porque não gosto, e também por outras coisas. Não será como o caso de quando vivi em Barcelona. Em Barcelona vivi no centro da cidade, num dos bairros icónicos  da cidade e estar ali foi, apesar dos altos e baixos um prazer. Aqui não estou em Paris, estou em Velizy que é um buraco de merda (não consegui arranjar outro nome para definir isto) mas fica perto do emprego, até dá para ir a pé. Quando vivi em Omã arranjei logo bastantes amigos e não só portugueses, aqui ao fim de um ano conheço …. ninguém!


Prefiro vaguear de país em país como faço agora do que estar aqui neste buraco. Vou aprender melhor o francês porque dá jeito e tentar pirar-me daqui o mais depressa possível daqui: França não presta, para mim está claro! Daqui a duas semanas estarei no Chade e nem assim mudarei de ideias. Prefiro uma semana passada nem N’DJamena do que um mês aqui. Para rematar: os ingleses não contentes por terem enxovalhado os franceses com a derrota e o exílio do Napoleão descobriram agora que o tipo tinha uma pila muito pequena eh eh “ la piéce de resistance”. Que gente mais encantadora estes ingleses, tenho a sensação que estou do lado errado do canal….