“se abdicarem de votar, não têm depois autoridade para criticar as políticas públicas”.
Lembro ao senhor presidente quando era primeiro ministro e tinha no
A minha resposta a este comentário é:
“Se abdicar de governar, não têm depois autoridade para criticar os portugueses (votantes ou abstencionistas)”
A abstenção de 41% fala por si. E votar num programa político austero imposto por uma entidade externa (FMI, BCE e CE)? Vai-me dizer que vale a pena votar?
Vou então votar para validar o desgoverno de Portugal e o pedido da ajuda externa? No filme Inside Job as agências de rating, aquando das audições no congresso (EUA), depois explodir a crise foram indagados por que é que avaliaram produtos financeiros e bancos como AAA, AA+ , AA, dias antes de falirem? Estas repondiam que eram apenas opiniões. Opiniões sobre mercados e produtos financeiros que davam como muito bons e bons produtos, dias antes de serem declarados como lixo...
Com os indicadores económicos que temos em comparação aos outros países PIGS necessitamos de intervenção porque os fazedores de opinião, repito, opinião, nos baixaram o rating do país, fechando porta aos empréstimos internacionais para financiar os gastos descontrolados que o (des)governo de Portugal tem feito.
A minha opinião, valendo o que vale, é: que um governo que não governa, um presidente que não preside, um eleitor que não vota!
Pelo menos é coerente, não?
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