sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ralhar #01

Esta noite sonhei com o meu blog. Sonhei que estava a postar um lindo post muito bem escrito e redigido, mas deixando-me de mariquisses é melhor escrever qualquer coisa que isto tem andado assim meio abandonado.



Então é assim: porque é que as pessoas não largam a merda do telemóvel no avião. A sério, irrita-me, tira-me do sério! Ainda não aterraram mas já estão a ligar aquela merda. Por vezes nem os desligam e quando chegam perto do destino e o avião baixa ao ponto de ter cobertura começam a receber SMS de chamadas perdidas. Esta merda irrita-me a ponto de me apetecer destruir o telemóvel ali naquele instante e mandar o gajo ou gaja (conforme o caso) pela minúscula janela do avião. Mas é assim tão importante ter o telemóvel ligado sempre disponível? Vão estas pessoas salvar o mundo quando atendem uma chamada ou enviam um SMS? Tenho a minha cota parte de viagens e de necessidade de ligar a alguém quando chego, mas aguento até pelo menos as rodas do avião tocarem no chão, porque ao contrário da maioria das pessoas eu não tenho medo que o avião caia, ou melhor, tenho medo que o avião caia por causa de um merdas que ligou o seu super telemóvel de quincaralhéssima geração e que depois do avião se despenhar e eu fique ferido ao ponto de não poder partir a boca ao fulano/a caso sobreviva. Parece que vão salvar o mundo! Qual é a diferença de enviar a SMS 3 minutos depois? São esses 3 míseros minutos que vão fazer a diferença? Se calhar vão, e existe uma legião de pessoas de uma sociedade secreta que viaja nos aviões e precisa de mandar um SMS poucos minutos antes do avião aterrar ou caso contrário o mundo explode.


Eu uso o telemóvel no avião, em modo de vôo se permitido, claro, senão nem o ligo e entretenho-me a ler aquelas revistas lindas e interessantes do bolso da frente, ou durmo. Não começo a escrever SMS para quando tiver rede a baixa altitude avisar que estou a chegar...


A pior parte para mim é que depois nem saiem com pressa, vão maior parte das vezes a pastelar. Enfim...


Ah para os mais comunicáveis que me digam que eu tenho é inveja de não ter um super telemóvel de quincaralhéssima geração são capazes de ter razão, mas posso garantir que mesmo que o tivesse, quando pedissem para desligar todos os equipamentos electrónicos no avião eu o desligaria de imediato. Tenho dito!

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